contemplando o nada,
vejo vários rostos.
Rostos diferentes, mas, sempre iguais.
Tic-Tac, Tic-Tac.
O tempo está passando e eles sabem... (eles sabem).
Deve ser por isso, que, de minuto em minuto eles olham as horas.
Sempre atrasados.
Sempre atrasados,mas para o quê? Eu não faço a mínima ideia.
Ventos de agosto batem em seus rostos.
em suas faces um semblante que não consigo caracterizar.
Os seus pensamentos estão distantes. e seus olhos, vazios (por quê?).
Tic-tac.
Passaram-se as horas.
Assim como todo mundo ( aquele vai e vem)
que acontece quando nos convêm.
Sem olhar ao menos ao seu redor, acaba não percebendo, que deixa para trás o melhor.
Sentado nessa calçada, vi vários passarem.
Mas tudo bem, sentado nessa calçada também vi pessoas.
Essas sim eram diferentes, eram contentes, pelo futuro não ansiavam, e que não usavam o dinheiro para preencher os vazios da vida.
Como é linda a felicidade que vem
da simplicidade do ato de não olhar a cada minuto,
as horas.
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